Em nota pública (veja abaixo), a Coordenação Nacional do Coletivo Igualdade 23, do Cidadania, manifesta apoio à causa do ativista de direitos humanos luso senegalês, Mamadou Ba, acusado de difamação e calúnia por Mário Machado, ex-dirigente de uma organização neonazista e supremacista branca de Portugal.
“NOTA PÚBLICA
A Coordenação Nacional do Coletivo Igualdade 23, do Cidadania, apoia publicamente a causa do ativista de direitos humanos luso senegalês Mamadou Ba.
Em uma jornada presencial no Rio de Janeiro em que priorizou contatos com militantes do Movimento Social Negro residentes nesse estado, Mamadou Ba explanou sobre o teor do processo movido contra ele por Mário Machado, conhecido como seguidor de ideias de supremacia branca.
De acordo com entrevista que concedeu a imprensa brasileira, Mamadou Ba considera que a perseguição contra ele em Portugal é reflexo da organização da extrema-direita, que constitui a terceira maior força no parlamento do país.
Mamadou Ba acredita que há também um movimento de retaliação por parte de policiais racistas e neonazistas. O trabalho do ativista, como intelectual e militante, foi denunciar as células desse grupo e a violência racista da polícia portuguesa contra os jovens negros, em especial os moradores de periferia.
O objetivo de Mamadou Ba é demonstrar em Portugal o quanto sensibilizou e quanta solidariedade obteve no Brasil para o seu pleito.
Por todas essas razões, o Igualdade 23 manifesta-se para fortalecer a corrente que vem sendo construída em prol de Mamadou Ba e espera que ele tenha sucesso no julgamento que está por acontecer em terras portuguesas.
Coordenação Nacional
Igualdade 23 – Cidadania”