Senadora defende apuração rigorosa contra o garimpo em reservas indígenas do País (Foto: Reprodução/Internet)
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) participa a partir desta segunda-feira (23), em Roraima, do ‘3º Fórum de Lideranças – 30 anos da Terra Indígena Yanomâmi – Conquistas e retrocessos’. A reserva indígena no norte do estado é alvo da ação do garimpo ilegal, denúncias de estupro, mortes e cooptação de lideranças.
Há duas semana, a parlamentar acompanhou diligências e reuniões em Boa Vista da comissão externa do Senado para apurar as denúncias de violência por parte de garimpeiros e cobrar soluções das autoridades para o conflito.
Eliziane Gama defendeu o aprofundamentos das investigações sobre a denúncia de que uma menina yanomâmi, de 12 anos, teria sido estuprada e morta por garimpeiros na comunidade Aracaçá. Ela teria sido arrastada para o barracão dos garimpeiros, onde teria sido violentada e morta. Uma outra criança também está desaparecida e a Polícia Federal segue investigando o caso.
“Continuamos em diligência e investigando as ações violentas contra essa etnia”, disse.
Denúncias
De acordo com a senadora, a comissão recebeu várias denúncias de possíveis crimes envolvendo a prática da mineração ilegal em terras protegidas. Para ela, falta vontade política nas investigações de possíveis ‘atrocidades que atingem as comunidades indígenas’.
“Que fique claro para o Brasil: mineração em terras indígenas é crime”, afirmou a senadora, ao defender apuração rigorosa contra a organização criminosa dedicada à extração e comercialização de minérios, entre ouro e cassiterita, em garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomâmi.