Freire: país espera união do centro democrático contra polarização

PSDB, MDB, União Brasil e Cidadania estão cientes de sua responsabilidade em encontrar nome de consenso, diz

O presidente nacional do Cidadania afirmou nesta terça-feira (26), após reunião do chamado centro democrático, formado por PSDB, MDB, União Brasil e o próprio Cidadania, que os partidos estão cientes da responsabilidade de apresentar um nome único que fure a polarização entre Lula e Bolsonaro nas eleições de outubro.

“Grande parte da reunião foi também uma discussão política da nossa responsabilidade. O país está esperando que essas forças políticas se unam para dar resposta muito concreta a uma sociedade que precisa estar sintonizada com o século 21. Não podemos continuar discutindo pautas econômicas, políticas e sociais como se vivêssemos no século 20”, apontou.

Freire disse que é preciso superar “esse impasse político” na 3ª via sob pena de que golpistas, como Bolsonaro, tirem proveito da situação. Ele mencionou o caso Daniel da Silveira e o indulto individual concedido pelo Planalto para livrar o deputado da pena de quase 9 anos de prisão aplicada pelo Supremo Tribunal Federal.

“O presidente da República não merece a confiança de quem pensa construir e continuar consolidando o processo democrático. Houve uma tentativa concreta de afrontar os Poderes. Necessário nesse momento reafirmarmos a unidade em defesa da democracia e o dia 18 [de maio, data em que será anunciado o candidato da 3ª via] com essa nossa responsabilidade”, avaliou.

Critérios

Mais tarde, em entrevista à CNN, Freire disse ter idade suficiente para ter enfrentado e vencido a ditadura. “A questão democrática se impõe. Não queremos uma nova ditadura no Brasil”, pontuou. Sobre os critérios que serão usados para definir a candidatura única, ele explicou que os partidos ainda precisam ouvir internamente seus mandatários, lideranças e militância sobre o nome que julgam melhor representar a 3ª via.

“Mas são critérios normais em qualquer processo de definição. Viabilidade, simpatia, condições de conquistar votos, se tem pouca rejeição, quem melhor pode unificar, nada extraordinário. Você leva em consideração várias condicionantes. Não tem nenhum crítico fixo. Mas isso está sendo construído e eu quero dizer que nós vamos ter uma candidatura única representando essas forças”, sustentou.

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