Senadora lembra que o Brasil é um dos países do mundo com a menor participação da mulher na política, entre outros fatores, por causa da violência política (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)
A líder do bloco parlamentar Senado Independente, Eliziane Gama (MA), disse que a aprovação, por unanimidade, do projeto (PL 5.613/2020) que combate a violência política contra a mulher ‘é um marco, um momento muito importante para o Brasil’. Entre as ações previstas no texto, estão a criminalização de abusos e a determinação de que o enfrentamento a esse tipo de violência faça parte dos estatutos partidários. O projeto segue para sanção presidencial.
A senadora disse considerar intolerável a violência política contra a mulher. Ela lembrou que o Brasil é um dos países do mundo com a menor participação da mulher na política, entre outros fatores, por causa da violência política.
“Esse projeto é fundamental e é um divisor de águas nessa política. É fundamental, inclusive, para o avanço da participação da mulher na política. A mulher tem que estar onde ela quer estar, ou seja: na política, no Judiciário, no Legislativo, no Executivo, enfim, nos mais variados espaços de poder, na sociedade civil, no espaço privado. Nós somos maioria nas universidades, nós estudamos muito e precisamos também ser, pelo menos de forma paritária e em igualdade, em todos esses espaços de poder no Brasil”, afirmou Eliziane Gama.
O projeto, da deputada Rosângela Gomes (Republicanos-RJ), considera violência política contra as mulheres toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos delas, não apenas durante as eleições, mas no exercício de qualquer função política ou pública. Também serão punidas práticas que depreciem a condição da mulher ou estimule sua discriminação em razão do sexo feminino ou em relação a cor, raça ou etnia. (Com informações da Agência Senado)