Não se mata o vírus com ameaças e fake news, diz vice-presidente do Cidadania

Postura de Bolsonaro é incompatível com as 294 mil mortes de Covid e é preciso estancar o desastre, observa Rubens Bueno

O vice-presidente nacional do Cidadania, deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR), criticou nesta segunda-feira a insistência do presidente Jair Bolsonaro de fazer pouco caso da pandemia e afirmou que “não se mata o vírus com ameaças, fake news e festa esquisita”. Ele lembrou que a postura do presidente é incompatível com as 294 mil mortes já provocadas no país, hoje considerado epicentro da pandemia no mundo.

Se vivo fosse, Rubens Bueno lembra que Renato Russo talvez comporia assim um dos seus sucessos diante da cena grotesca de ontem no aniversário do presidente diante do Palácio da Alvorada: “Festa estranha, com gente esquisita, eu não tô legal, e me falta a vacina”.

De acordo com o deputado, lamentavelmente no Brasil o presidente Bolsonaro ameaça as forças democráticas com a Lei de Segurança Nacional e a população com o risco da morte por falta de vacina, leitos e medicamentos.

O parlamentar, que é vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, disse ainda que Bolsonaro, alvo de reprovação no mundo inteiro, envergonha o Brasil perante todo o mundo. “Estamos impedidos de entrar na maioria dos países, somos alvos de piada e preconceito. Logo nós, brasileiros, que sempre fomos bem recebidos nos quatro quantos do mundo. Temos que estancar esse desastre”, finalizou.

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