Alessandro Vieira pede inquérito à CVM para investigar suspeita de informação privilegiada na Petrobras

Parlamentar quer saber quem lucrou R$ 18 milhões com a venda de ações após presidente anunciar que ‘alguma coisa’ iria acontecer na estatal (Foto: Reprodução/Internet)

O líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (SE), e a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) pediram, nesta terça-feira (03), a instauração de inquérito administrativo pela CVM (Comissão de Valores Imobilários) para apurar se houve uso de informação privilegiada em transações com opções de venda de ações da Petrobras no dia 18 de fevereiro, antes da live em que o presidente Jair Bolsonaro anunciou que “alguma coisa” iria ocorrer na estatal.

“É importante conhecer a identidade desse gênio das finanças. Todos precisamos compartilhar tanto conhecimento”, ironizou o senador em declaração à jornalista Malu Gaspar de O Globo.

Na prática, Alessandro e Tabata querem que a CVM, responsável pela regulação e fiscalização do mercado de capitais, investigue quem lucrou com a compra de opções de venda que representavam uma aposta na queda das ações da Petrobras. Os papéis foram comprados por R$ 160 mil e podem ter rendido a quem vendeu até R$ 18 milhões, segundo estimativas feitas com base nos dados públicos da bolsa de valores.

A identidade dos compradores é protegida por sigilo. Só a CVM pode investigar o caso. A autarquia é subordinada ao ministério de Economia.

No dia 18 de fevereiro, 4 milhões de opções de ação da companhia foram compradas em duas transações realizadas por intermédio de uma mesma corretora, a Tullet Prebon. A primeira aquisição ocorreu às 17h35m e a segunda, às 17h44m.

As transações sob suspeita ocorreram vinte minutos depois do final de uma reunião no Palácio do Planalto, em que o presidente Bolsonaro discutiu com seis ministros (Bento Albuquerque, Paulo Guedes, Tarcísio Freitas, Walter Braga Netto, Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno) os aumentos nos preços dos combustíveis promovidos pela Petrobras.

O pedido de Alessandro e Tabata se soma ao feito pelo deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR) na segunda-feira (22), primeiro dia após a demissão de Roberto Castello Branco da presidência da companhia (veja aqui).

“Precisamos ter certeza de que não foi de caso pensado e que não existiu informação privilegiada. Se existiu, é crime gravíssimo e cabe atuação da Procuradoria-Geral da República e do Congresso”, disse o parlamentar. (Com informações da agências de notícias)

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