Indústria apresenta ligeira recuperação, mas registra aumento do desemprego e queda salarial

A produção industrial brasileira apresentou uma ligeira recuperação de 1,8% entre 2016 e 2017, alcançando neste ano valor bruto de R$ 2,7 trilhões e faturamento bruto de R$ 3,9 trilhões. Os dados (veja aqui) foram divulgados nesta quarta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na  PIA Empresa (Pesquisa Industrial Anual Empresa 2017).

Os números do setor, mais uma vez, mostram a incapacidade da gestão lulopetista de alavancar a economia e gerar de empregos. Segundo a pesquisa, entre 2014 e 2017, a indústria cortou 1,1 milhão de postos de trabalho e reduziu os salários das vagas remanescentes em 14,7% durante a pior crise financeira brasileira sob o governo Dilma Rousseff. A pesquisa revelou ainda que a receita das indústrias caíram 7,7% quando comparado o mesmo período.

Recuperação

Para a gerente da pesquisa, Synthia Santana, em entrevista à Agência Brasil, disse que o pequeno crescimento do setor se dá principalmente pelo fato da base de comparação – com os anos anteriores – ser muito baixa.

“A gente vem de um contexto de baixo crescimento no País. Os principais resultados da pesquisa mostram leve recuperação no setor industrial entre 2016 e 2017. Em termos de faturamento das empresas, comparando 2016 com 2017, aumentou em 1,8%. Na verdade, houve um contexto geral de crescimento na economia em 2017. Não foi um crescimento tão grande, mas como em 2015 e 2016 foram anos muito ruins, aí a base de comparação é muito baixa”, disse.

Regiões

Os dados apontaram que entre 2008 e 2017 das 27 unidades da Federação, em 16 as atividades de produção alimentícia apareceram em primeiro lugar no ranking com destaque para a região Centro-Oeste com o incremento da indústria de papel e celulose. No Nordeste também houve crescimento da industrial de papel e celulose. No Maranhão e Pernambuco chamou atenção para o crescimento do setor de petróleo e fabricação de veículos automotores.

No Sul, Santa Catarina teve destaque com a indústria têxtil. Já o Sudeste foi responsável por 58% da transformação industrial em todo o País em 2017, mantendo-se, mais uma vez, líder na produção industrial brasileira. (Com informações do IBGE e agência de notícias)

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