Leila Barros cobra governo do DF pela longa fila de espera de cirurgias eletivas

Cerca de 21 mil pessoas aguardam à espera de uma cirurgia eletiva em unidades públicas do Distrito Federal (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) criticou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pela longa fila de cerca de 21 mil pessoas que aguardam no banco de dados da Secretaria de Saúde à espera de uma cirurgia eletiva em unidades públicas do DF.

“O sofrimento de 21 mil famílias do DF parece não ter fim. A espera é angustiante e, além disso, pode agravar ainda mais os problemas de saúde”, afirmou a senadora na rede social.

A cirurgia eletiva é um procedimento planejado com antecedência, não considerada de urgência e agendada pelo médico de acordo com o dia e o horário disponível nas unidades da rede pública de saúde para sua realização.

“A retomada dos procedimentos ocorreu em julho do ano passado e, até hoje, a demanda acumulada com a pandemia não foi atendida pela Secretaria de Saúde. Agora, a promessa é zerar a fila ‘até o fim do ano’. Quantas vidas mais o GDF [Governo do Distrito Federal] vai esperar perder para resolver este problema?”, questionou Leila Barros.

Alessandro Vieira recorre ao Supremo contra emenda que permitir criação de fila no Auxílio Brasil

A ação questiona ato do presidente do Senado e do relator da medida provisória que instituiu o programa que vai substituir o Bolsa Família (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (SE) e os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) ingressaram no STF (Supremo Tribunal Federal) com mandado de segurança pedindo a invalidação de uma emenda, na MP (Medida Provisória) que instituiu o Auxílio Brasil, que permite a formação de filas dos beneficiários do novo programa social do governo federal, em substituição ao Bolsa Família.

A ação questiona ato do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e do relator da medida provisória, senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Os parlamentares argumentam que Rocha fez alterações indevidas na MP por meio da chamada emenda de redação, geralmente utilizada para corrigir erros ortográficos, mas que neste caso teria sido aplicada para mudar o ‘mérito da matéria, sem que o texto tenha sido remetido à Câmara’.

“Não restam dúvidas da mudança significativa que a emenda de redação promoveu no texto do Projeto, visto que a partir da nova redação dada pelo Senado Federal, haverá a possibilidade de criação de filas de beneficiários dos programas de transferência de renda, que poderão não receber os auxílios a têm direito com fundamento na ausência de dotações orçamentárias”, alegam os parlamentares em trecho da ação.

A MP foi aprovada no Senado no dia 2 de dezembro, sete dias depois de a Câmara ter aprovado a medida. (Com informações das agências de notícias)

Leila Barros quer informações sobre fila de espera de quase 1,2 milhão do Bolsa Família

Senadora lembra ainda que o País tem ’14 milhões de desempregados e nenhum indício de recuperação da economia’ (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) disse na rede social, nesta quarta-feira (08), que vai pedir informações aos Ministérios da Cidadania e da Economia sobre a fila de espera do Bolsa Família de quase 1,2 milhão de famílias que atendem os critérios para ingressar no programa social do governo.

“Enquanto os Três Poderes discutem entre si, mais de 1,2 milhão de brasileiros aguardam o Bolsa Família. Além da pandemia, que já deixou mais de 580 mil mortos, temos no Brasil 14 milhões de desempregados e nenhum indício de recuperação da economia. Muito pelo contrário”, postou a senadora no Twitter, ao considerar ‘os números assustadores’.

Os dados da fila de espera do programa foram divulgados pelo ‘O Globo’ (veja aqui)  por meio da Lei de Acesso à Informação. Segundo o jornal, ‘são exatamente 1.186.755 pessoas que atendem aos critérios do programa e estão no cadastro único para benefícios sociais do governo, mas não foram incluídas para receber a ajuda’.

“Temos visto o aumento da inflação, da gasolina, do gás, da energia, dos alimentos. Temos também crise hídrica, crise energética… e nenhuma ação do Governo para ampliar o socorro aos que mais sofrem!”, afirmou a senadora Leila Barros.