Desde a primeira vez que botei o bago dos meus “óio” no Eliseu Neto, eu vi: Não era uma pessoa comum.
Desistir não fazia parte de seu vocabulário. Eu fico até emocionado em lembrar da batalha que travamos no STF contra a homofobia. Eu tinha acabado de descobrir que meu filho era gay. E eu, machista, tinha dificuldade em aceitar.
Eliseu me ajudou a não só entender a escolha de meu filho, mas a entender que homofobia era crime e precisava ser comparada ao racismo.
E assim fizemos. Mobilizamos a imprensa, o Judiciário, o Executivo e o Legislativo.
Eliseu não foi embora! Ele tinha os três poderes: de amar, de perdoar e de viver intensamente.
E venceu!
Artigo de Diógenes Botelho