Em função da pandemia de Covid-19, é difícil prever quando isso irá ocorrer, observou o presidente Nacional do Cidadania
Apesar de ter entrado na agenda política brasileira, eventual impeachment de Jair Bolsonaro, ainda é algo em construção, disse o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, ao site Congresso Em Foco, em entrevista nesta terça-feira (28). Ele citou a avalanche de pedidos de afastamento que chegou à Câmara dos Deputados.
“O impeachment entrou na agenda política brasileira. Agora, quando isso irá ocorrer, em função da pandemia, é muito difícil precisar. O jogo ainda não está sendo jogado, você está ainda nas preliminares”, argumentou, ao lembrar que processos como esse não ocorrem de imediato.
Mobilização social
Na avaliação de Freire, o afastamento dos ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff tiveram como elemento catalisador a pressão das manifestações de rua, algo que não é possível em tempos de pandemia de Covid-19. “Você não vai ter a mesma característica, as mesmas causas, as mesmas movimentações”, comparou.
Ao ser questionado sobre o apoio que ainda resta a Bolsonaro, na casa de 30%, a depender do instituto de pesquisa, o presidente do Cidadania lembrou que Dilma ainda contava com respaldo popular quando o processo que culminou no impeachment teve início. “A gente pensa que tudo começou como terminou. Não foi”, observou.
Ele ainda ressaltou que, a exemplo de Bolsonaro, tanto Collor como Dilma tentaram impedir o afastamento negociando com partidos no Congresso a formação de uma base política com número suficiente para evitar a formação dos dois terços necessários à abertura de processo.
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