Assessora política da deputada federal, Molina simboliza fortalecimento, renovação e aproximação do partido com a sociedade, diz Carlos Fernandes, presidente da legenda na cidade de São Paulo (Foto: Reprodução)
Anunciada neste sábado (4), a chegada da cientista política Malu Molina ao Cidadania, pelo qual disputará uma vaga de vereadora em São Paulo, marca o fortalecimento das bandeiras do partido na cidade. A avaliação é do presidente municipal do Cidadania, Carlos Fernandes, para quem a deputada estadual suplente “simboliza a renovação” que a legenda busca desde que se abriu a movimentos cívicos como RenovaBR e Agora.
Malu terá o apoio da deputada federal Tabata Amaral (SP), hoje no PDT, de quem é assessora política. O gesto é mais um passo na aproximação entre a parlamentar e o Cidadania, observa Fernandes.
“Esperamos, mais à frente, continuar o diálogo com a Tabata para o futuro. Por ora, estamos muito felizes em receber o reforço da Malu como candidata, uma demonstração de que somos competitivos e vamos ampliar o número de cadeiras em outubro”, comemorou Carlos Fernandes.
Segundo ele, o Cidadania terá “chapa completa” em São Paulo em apoio à pré-candidatura do prefeito Bruno Covas (PSDB), com perspectiva positiva de ter na vice o ex-secretário de Cultura Alê Youssef, também recém-filiado ao partido.
“Estamos conversando com os partidos da aliança para lançá-lo a vice, mas é uma definição que será tomada mais à frente. Oferecemos a aliança, mas não impusemos nomes. O prefeito está concentrado agora no combate ao coronavírus”, diz.
Perfil
Nascida e criada na Vila Mazzei, extremo norte da capital paulista, Malu Molina, 26 anos, é cientista política e atua como coordenadora política no mandato da deputada federal Tabata Amaral. Ocupa o posto de segunda deputada estadual suplente, após disputar eleição pela primeira vez em 2018 e obter 17.721 votos.
É líder nos movimentos de renovação política Raps, RenovaBr e Acredito. Começou a trabalhar aos 15 anos com vendas e costura, o que a motivou a escolher o curso de moda. Com bolsa de estudos, foi a primeira de sua família a fazer faculdade, e ao sair da sua comunidade para estudar e trabalhar fora, se deparou com uma outra São Paulo: rica, cheia de oportunidades, mas extremamente desigual.
Emendou a faculdade de moda com a de ciência política com um único foco: estudar e trabalhar para reduzir as desigualdades. Foi pesquisadora do tema (CNPq), eleita para o Conselho Municipal Participativo da Prefeitura Regional de Santana/Tucuruvi/Mandaqui, trabalhou na Secretaria de Direitos Humanos do município, dentre outras experiências no setor privado.