Em pronunciamento na sessão solene em homenagem ao Dia Mundial do Idoso, a deputada federal Carmen Zanotto, do Cidadania de Santa Catarina, defendeu o fortalecimento das instituições de longa permanência. Segundo ela, o País precisa se preocupar com os cerca de 14 milhões de idosos, cuja maioria precisa do Estado.
“ É preciso fortalecer as políticas públicas e destinar mais recursos para que essas instituições possam prestar atendimento de qualidade a essas pessoas. É necessário garantir o acesso a ações e serviços a esses milhões de brasileiros no momento em que eles mais precisam”, afirmou.
Carmen disse que o Brasil tem uma das legislações mais modernas do mundo na proteção dos idosos, mas é preciso “avançar muito mais” nas políticas públicas para atender às necessidades desse segmento populacional.
“Não basta ter longevidade. É preciso viver com qualidade”, acrescentou.
“Não se pode conceber que um idoso fique sem seu medicamento para pressão alta, para a diabetes e sua fralda geriátrica. Assistimos País afora aqueles não conseguem internamento em uma unidade hospitalar ou que não conseguem medicamento de uso contínuo”, criticou Carmen Zanotto, que é presidente da Frente Parlamentar Mista da Saúde e vice-presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência.
A deputada afirmou que a defesa dos direitos dos idosos dever de todos.
“Do parlamento, das assembleias, das câmaras de vereadores e dos governos e da sociedade”, defendeu.
Atenção da família
Ao falar de sua experiência de 25 anos como voluntária do Asilo Vicentino de Lages e de sua mãe, Dona Olinda, que tem 94 anos, Carmen Zanotto fez um apelo emocionado às pessoas que assistiam à sessão solene para que “não abandonem” seus idosos.
“Precisamos falar a respeito daqueles que não têm condições e recursos para pagar um cuidador 24 horas, façam o possível para não abandonar seus idosos. Não os abandonem nas instituições de longa permanência. Visitem porque eles precisam muito da atenção da família”, disse.