O presidente do Cidadania, Roberto Freire (SP), lamentou os massacres ocorridos nos EUA que vitimaram 29 pessoas e feriram mais de 50. Os ataques ocorreram nas cidades de El Passo, no Texas, e em Dayton, Ohaio. Para Freire, a tragédia evidencia o risco associado a liberação da posse e porte de armas no País norte-americano.
“Mais uma tragédia. A liberação da posse e porte de armas no EUA facilita a ocorrência. As estatísticas mostram que em 2019, os EUA tiveram mais de 200 episódios de massacres com armas de fogo. Enquanto na totalidade dos países do chamado mundo ocidental, o Brasíl incluído, não teve mais do que 10”, afirmou.
Roberto Freire criticou a postura de Jair Bolsonaro aos episódios e afirmou que o presidente da República não demonstra solidariedade com as vítimas de ambas as tragédias e aos seus familiares. Segundo o dirigente, Bolsonaro, pelo contrário, defende o “indefensável. Ao comentar os massacres, Bolsonaro teria dito que “não é desarmando que vai evitar”.
“O presidente Bolsonaro não demonstra a mínima empatia/solidariedade com o povo americano. Apenas aproveita [os episódios] para defender o indefensável. Bolsonaro tenta imitar e adotar no Brasil a mesma política armamentística praticada nos EUA. OS armamentistas brasileiros em nada são afetados na sua insana busca de imitar a leviana política de armas estadunidense. E tudo sob a liderança do inepto Bolsonaro”, destacou.
Os ataques
O primeiro tiroteio ocorreu, por volta das 14h do sábado, em supermercado da cidade causando 20 mortes e deixando 26 feridos. O suspeito, Patricl Crusius, de 21 anos, foi preso pela polícia. As autoridades afirmam que o acusado chegou postar conteúdos racistas antes do ataque.
Já em Ohio, o tiroteio ocorreu 12 horas após o primeiro ataque em uma região de bares causando nove mortes e 26 feridos. As autoridades identificaram Connor Betts como suspeito do crime. Entres os mortos está a irmã do atirador. A arma, nesse caso, foi comprada legalmente por meio da internet. O atirado foi morto pela polícia.
O número de mortes ainda pode aumentar já que muito dos feridos ainda se encontram em estado grave.