Diante do problema das apostas online, Any defende fortalecimento da educação financeira

Os sites de apostas online, popularmente chamados de “bets”, que não possuem autorização governamental para operar, começaram a ser desativados. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) notificou diversas empresas, exigindo a interrupção das atividades das plataformas não licenciadas. Recentemente, um levantamento do Banco Central revelou que 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família gastaram cerca de R$ 3 bilhões em apostas esportivas apenas no mês de agosto.

Para a deputada federal Any Ortiz (Cidadania-RS), esses dados revelam um problema sério: a vulnerabilidade financeira de muitos brasileiros, agravada pela falta de conhecimento sobre gestão financeira. “Em um país com baixo nível de alfabetização financeira e alto índice de endividamento familiar, é fundamental adotar medidas concretas para incentivar o pensamento crítico e o uso consciente do dinheiro”, afirmou a parlamentar.

Any Ortiz defende a inclusão do tema nas escolas como uma ferramenta essencial para preparar as futuras gerações a gerirem seus próprios recursos de maneira mais eficaz, evitando endividamento e comportamentos de risco, como apostas. Quando atuou como vereadora e deputada estadual, a parlamentar propôs leis que incorporaram a educação financeira ao currículo das escolas municipais e estaduais. Agora, como deputada federal, pretende levar o tema ao âmbito nacional, aprovando a mesma iniciativa na Câmara dos Deputados.

Além disso, Any Ortiz apresentou uma emenda à Medida Provisória que institui o Bolsa Família, propondo a obrigatoriedade da inserção de conteúdos de educação financeira para as famílias beneficiárias. “Incluir o tema no currículo básico capacita os cidadãos a compreenderem melhor o uso do dinheiro público, contribuindo para um olhar mais crítico e consciente sobre os impostos que pagam. Por isso, ensinar educação financeira desde cedo pode ser o primeiro passo para promover uma mudança significativa na realidade econômica e social brasileira”, avalia.

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