Um alerta contra as crises

O Brasil tem vivido, nos últimos dez anos, uma sucessão de crises políticas e sociais. Esquematicamente:

  • 2013
    Centenas de milhares de pessoas vão às ruas de várias capitais do país para protestar contra as notórias carências em matéria de políticas públicas. O movimento de massas só recuou após a entrada em cena dos chamados black blocs.
  • 2014
    Tem início a Lava Jato, que levaria à prisão figurões da política e do mundo empresarial, sob a acusação de corrupção.
  • 2016
    Impedimento da então presidente da República, Dilma Rousseff.
  • 2018 / 2022
    Eleição de Jair Bolsonaro, que faria um governo conturbado.
  • 2023
    Explosão de um movimento de caráter insurrecional em Brasília, apenas uma semana após a posse de Lula da Silva na Presidência da República. Não houve golpe militar porque as Forças Armadas se recusaram a embarcar em aventuras. O episódio ainda permanece com pontos obscuros.

É preciso cautela, portanto. Apostar em um cenário polarizado pode levar o país para o imponderável, no momento de ascensão das forças do retrocesso no mundo.

As próximas eleições municipais deveriam nos fazer refletir um pouco mais sobre isso.

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