Alessandro Vieira volta a cobrar pressa e sensibilidade para renovação do auxílio emergencial

Líder do Cidadania no Senado já alertou mais de uma vez Paulo Guedes e equipe econômica de que situação nos estados mais pobres é desesperadora (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), vice-presidente da Frente Parlamentar Mista da Renda Básica, juntou-se ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para pressionar a equipe econômica a adotar novamente, e com urgência, o auxílio emergencial aos vulneráveis e trabalhadores informais atingidos pela crise econômica e sanitária da pandemia de Covid-19.

O benefício, aprovado pelo Congresso Nacional em março de 2020, foi pago pelo governo de abril a dezembro. Com o fim das parcelas, aponta o senador, a situação, especialmente nos estados mais pobres, está “desesperadora”.

Alessandro Vieira conta que já cobrou, mais de uma vez, o ministro Paulo Guedes para que a equipe econômica tenha “sensibilidade e velocidade na solução do problema”.

A questão do suposto limite de teto de gastos públicos e de problemas com a lei de responsabilidade fiscal não procedem, diz o senador, porque, segundo ele, existem mecanismos para solucionar esse obstáculo e o Congresso está disponível para fazer isso.

 “O que pode quebrar o País é jogar 60 milhões de pessoas na informalidade e expostas à contaminação”, diz Alessandro Vieira, ao lamentar a indefinição e a demora do governo sobre o retorno do auxílio.

Em entrevista, Lira cobrou publicamente de Guedes uma nova rodada do auxílio emergencial, ao chegar à Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (11).

“Urge que o ministro Guedes nos dê com sensibilidade do governo uma alternativa viável, dentro dos parâmetros da economia como ele pensa e como a sociedade deseja, a situação está ficando crítica na população e precisamos encontrar uma alternativa”, disse.

Leia também

Prazo para a diplomação de eleitos vai até o dia 19 de dezembro

O prazo final para a diplomação dos prefeitos, vice-prefeitos...

IMPRENSA HOJE

Veja as manchetes dos principais jornais hoje (25/11/2024)

Por que o golpe de Bolsonaro não se consumou?

Na primeira versão, “oficial”, Bolsonaro estaria abatido com a derrota eleitoral e pretendia tirar um “período sabático” nos Estados Unidos, não comparecendo à posse de Lula.

Por trás do lobo solitário

Discursos promovem o ódio na sociedade moderna.

Surpresa esperançosa

A realização de um Enem para os professores é boa ideia.

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!