Senadora também lamentou a omissão da Fundação Palmares diante do brutal crime (Foto: Reprodução)
A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), disse na rede social que o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos espancado até a morte em Porto Alegre, na noite desta quinta-feira (19), véspera do Dia da Consciência Negra, foi ‘covarde e lamentou a omissão da Fundação Palmares diante do crime. Ela também defendeu que o Congresso Nacional precisa debater o racismo no País.
“O assassinato covarde de João Alberto em Porto Alegre traz à luz uma indústria de segurança que sem preparo profissional, coloca a vida dos cidadãos em risco por motivo fútil. Os fatos tristes têm sido recorrentes. É um tema que precisamos abordar no Congresso Nacional”, escreveu a senadora em seu perfil na rede social.
João Alberto foi espancado e morto por dois homens brancos, um deles segurança do supermercado Carrefour, enquanto o outro é um policial militar temporário que fazia compras no local.
“Dia de luta e de muita reflexão. Infelizmente neste dia da Consciência Negra temos o absurdo caso do senhor João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, negro, que foi assassinado por seguranças do @carrefourbrasil em Porto Alegre. Absurdo que esse tipo de violência ainda seja comum”, disse Eliziane Gama em outro post.
A parlamentar do Cidadania também cobrou posicionamento da Fundação Palmares diante do crime brutal. A Fundação é uma instituição pública de promoção da preservação dos valores culturais da influência negra na formação da sociedade brasileira, vinculada do Ministério da Cultura.
“Lamentável a omissão da Fundação Palmares ante o assassinato de João Alberto no Sul. Em pleno Dia Nacional da Consciência Negra, nenhuma palavra, nenhuma nota. A instituição é hoje uma das faces mais perversas deste governo”, afirmou a senadora em outra publicação no Twitter.