Um dos atos mais vis do presidente da República durante a pandemia, classifica o presidente nacional do partido, Roberto Freire
O líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim (SP), criticou duramente o presidente da República pelo veto imposto à Lei aprovada pelo Congresso Nacional que garantiria indenização de R$ 50 mil a profissionais de Saúde incapacitados pela Covid-19.
O veto foi publicado na edição desta terça-feira (4) no Diário Oficial da União (DOU). Jardim lamenta que Jair Bolsonaro, mais uma vez, tenha menosprezado profissionais que desde o início da pandemia do coronavírus têm se dedicado a salvar a vida de pacientes contaminados pela doença.
“É impressionante a falta de apreço por médicos, enfermeiros, técnicos e socorristas que, no atendimento a vítimas da Covid, acabaram se contaminando. Muitos perderam a vida. Outros acabaram incapacitados pelas sequelas desta trágica doença. Esse veto é algo perverso com todos eles e, mais uma vez, mostra a irresponsabilidade do governo com a Saúde Pública e com a ciência”, disse o líder.
Desprezo
O deputado do Cidadania vai cobrar que o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), convoque sessão para apreciar o veto de Bolsonaro.
“O Congresso não pode permitir que o país deixe os profissionais da saúde vulneráveis financeiramente. Enquanto os brasileiros se recolhiam por exigência das medidas de isolamento social, estes heróis se expuseram a enorme risco. Precisamos derrubar esse veto urgentemente”, acrescentou Jardim.
O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, também se manifestou sobre o veto do presidente da República ao projeto de lei que previa indenização aos profissionais de Saúde.
“Bolsonaro menospreza o coronavírus e despreza quem está na linha de frente do combate à Covid-19: médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde não terão indenização caso sejam incapacitados ou mortos pela doença, veto que ficará na história como um de seus atos mais vis”, criticou, em seu perfil no Twitter.