A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), ao destacar a parceria firmada pelo governo do Paraná com a Rússia para a produção da vacina Sputnik V, reforçou nesta terça-feira (20) a disposição da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 de debater todas as iniciativas científicas que estão em fase de teste no país.
“O trabalho nesta comissão é conhecer todas as experiências de imunização que estão sendo desenvolvidas no mundo e testadas no Brasil. A parceria do Paraná terá o mesmo tratamento que vem sendo dado às outras vacinas, como as que serão produzidas pela Fiocruz e o Instituto Butantan”, afirmou a relatora na reunião que debateu o assunto. O governo paranaense assinou o memorando intenções com a Rússia no dia 12 de agosto.
Para Carmen, o mais importante é que o país futuramente tenha um leque de opções com eficiência científica comprovada para que a população seja imunizada contra a doença, que já matou mais de 116 mil brasileiros nestes seis meses de pandemia do novo coronavírus.
“Precisamos cada vez mais investir para que possamos reduzir o número de óbitos e a contaminação para que o país possa retomar a economia”, acrescentou.
Para ser testada no Brasil, a Sputnik V precisa do licenciamento da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).
Na reunião, o diretor técnico do Instituto Gamaleya da Rússia, Alexander Gintsburg, informou que agora vai iniciar a Fase 3 de testes com 40 mil voluntários, durante seis meses. Somente após esta fase e da obtenção do registro sanitário é que o imunizante poderá ser disponibilizado à população.
Participação
Participaram também da audiência o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov; o CEO do Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF), Kirill Dmitriev e o diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Jorge Callado.