Deputado federal Arnaldo Jardim considera estratégico “fatiar” a proposta e diz rejeitar a volta de impostos ou contribuições como a CPMF
O líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim (SP), avaliou que houve um “primeiro passo” do governo federal, que enviou nesta terça-feira (21) uma parte do projeto de reforma tributária, mas destacou que há desafios maiores a serem alcançados.
“A reforma tributária é de muita prioridade para o país e nós vamos defender uma simplificação para facilitar a vida dos cidadãos e das empresas. Vamos defender que não se tenha nenhum tipo de CPMF. E, principalmente, voltar nossos olhos para aliviar a tributação sobre salários e, em vez disso, taxar rendas (ganhos extras). Essa é a grande inversão que temos que fazer dos tributos no país e acho isso muito possível”, explicou.
O parlamentar disse ainda considerar estratégico o fatiamento da reforma. “A gente vai analisando ponto a ponto, fechando convergências, estabelecendo prioridades, ao invés de buscar um modelo absoluto”, acrescentou. A bancada do Cidadania decidiu que também atuará unida para incluir dispositivos que incentivem modos de produção da chamada “Economia Verde”, com a adoção de alíquotas adequadas para segmentos que prezam pela sustentabilidade.