Fátima Romar, pré-candidata em Maceió, defende renovação política pra mudar a capital alagoana

A professora e pré-candidata do Cidadania à prefeitura de Maceió, Fátima Romar, defendeu, em live realizada nesta quinta-feira (9) pelo ex-presidente da OAB de Arapiraca, Hecto Martins, que o eleitor precisa apostar em novos nomes comprometidos com mudanças significativas e reais para as suas cidades. Martins é pré-candidato do partido a prefeito de Arapiraca, a segunda maior cidade alagoana.

“Temos que mudar a realidade das nossas cidades. O cidadão deve acreditar na política. Ele precisa entender que apenas o novo de verdade possui essa capacidade de oferecer mudanças reais. Esse suposto novo que hoje dirige nossas cidades vem do velho que ninguém quer mais. Hoje, vemos no poder a terceira geração da velha política. São os netos que chegam. Até quando iremos com isso? Eles não resolvem nada. É preciso mudar tudo isso aí e por esse motivo temos de mostrar a cara. Dar a cara à tapa sem medo. O Cidadania vem para fazer a diferença nesse sentido. Temos que incomodar”, defendeu Romar.

Ao concordar com a colocação de Fátima Romar, Martins afirmou que é necessário mobilizar homens e mulheres de bem como protagonistas das mudanças. 

“Vamos sair da zona de conforto. É possível sim realizar essas mudanças que todos esperam, mas, para isso, cada um de nós deve fazer a sua parte. A sociedade, sobretudo com o isolamento devido à pandemia, está mais atenta em relação aos problemas enfrentados pelo País. Observa com maior atenção os problemas enfrentados na Saúde e a precariedade da Educação. Não seremos salvadores da pátria, mas, somando forças, conseguiremos trazer a sociedade para dentro da gestão pública. Uma gestão democrática e descentralizada”, propôs. 

A professora destacou no encontro virtual os diversos problemas enfrentados pela capital alagoana como a educação precária, o transporte público caótico e a falta de planejamento estratégico para o Turismo. Ela lembrou que, em toda eleição, os mesmos políticos realizam promessas, as quais nunca são cumpridas. Ela também criticou a banalização da compra de votos no estado.

“Falta vontade de fazer. Por que não podemos trazer uma visão política diferente para cá? A cidade está cheia de buracos, com lixo para todo lado. Nosso Turismo não é sustentável. Por que não pegamos essa garotada do segundo grau, por exemplo, e os inserimos em cursos técnicos voltados para essa área? A Educação, totalmente sucateada e sem o menor estímulo ao professor. Agora, pergunta se essa política velha que conhecemos quer fazer essas mudanças? Não quer. E sabe por quê? Porque aqui a compra de votos é algo cultural. Líderes comunitários, para a velha política, só servem pra garantir votos”, lamentou.

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