Cidadania defende unidade em prol da democracia em live do movimento Direitos Já

Roberto Freire, Arnaldo Jardim e Marcelo Calero se manifestaram por uma agenda compromissada com o Estado Democrático de Direito que faça frente ao autoritarismo do governo Bolsonaro

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, participou nesta sexta-feira (26) do “3º Ato do Direitos Já! Fórum pela Democracia”, que reuniu mais de 100 lideranças, entre políticos, representantes de entidades religiosas e artistas em prol da defesa da democracia e contra o autoritarismo do governo Bolsonaro. 

“Precisamos saber como concretizar toda essa imensa aliança que está se formando em torno da defesa da democracia e em oposição a um governo que ameaça a vida. Temos hoje uma amplíssima maioria na sociedade brasileira em prol da democracia, que rejeita qualquer ameaça ou retrocesso, que é contra o obscurantismo e defende a luta por uma sociedade mais igualitária. Precisamos fazer com que esse movimento seja um núcleo importante, que concretize a derrota desse governo”, afirmou o ex-parlamentar.

Para o líder do Cidadania na Câmara, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), o momento exige unidade em defesa da democracia.

“Para nós, democracia rima com combate à desigualdade e não com intolerância. Democracia significa desenvolvimento que busque a justiça social. Contem conosco integralmente nessa frente tão necessária ao povo brasileiro”, disse.

Na avaliação do deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ), não há caminho de desenvolvimento, de combate à desigualdade, de justiça e liberdade sem a democracia.

“Ela não pode ser um plano vazio. Ela dá próprio fundamento e sentido à nossa existência enquanto sociedade. A democracia necessita de constantes aperfeiçoamentos. O Estado Democrático de Direito deve, nesse sentido, trabalhar pela liberdade e pela eficiência na prestação de serviços ao cidadão, pelo respeito às instituições e aos órgãos técnicos, com isenção e autonomia, em favor sempre da liberdade e da vida”, argumentou.

O ex-governador e ex-senador Cristovam Buarque que, antes de mais nada, é preciso que as forças hoje divergentes superem suas diferenças em prol da sociedade.

“Precisamos superar a nossa divisão que ainda é muito grande, com muitos de nós pensando em 2022 e não no próximo ano. Te mos de nos perguntar  por que tivemos 35 anos de democracia e deixamos 100 milhões sem esgoto, 35 milhões sem água, 12 milhões de analfabetos, uma economia em situação precária. Precisamos entender isso porque senão o povo não vem pro nosso lado. O que nós, um governo democrático, construiríamos a serviço do povo para mantermos acesa a chama da democracia”, defendeu.

Já o ex-ministro Raul Jungmann sustentou que o papel dos ministros políticos ligados aos militares não deve ser confundido com o papel institucional das Forças Armadas.

“Tenho a experiência de viver outra frente democrática, a resistência  ao regime militar. Essa frente só ganhou tração quando o centro dela era a democracia e não as diferenças. Se vale a experiência de vida, é fundamental que se minimize as diferenças e se maximize o que nos une, que são a democracia e a sua manutencáo. Fui ministro da defesa, não falo pelas Forças Armadas nem as represento, mas quero deixar bem claro que elas tem tido comportamento absolutamente democrático e impecável. Não se confunda palavra de ministros, sejam eles civis ou militares, com o seu papel. Não são aliadas nem inimigas, mas tem, de fato, compromisso com a democracia”, opinou.

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