Continuidade do auxilio emergencial pode amenizar “quebradeira geral” nos municípios, diz líder do Cidadania

Arnaldo Jardim volta a defender que o benefício seja estendido e lembra que impacto positivo vai além do social, já que recursos ajudam a movimentar o setor de comércio e serviços locais e elevam a arrecadação

O líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), disse nesta segunda-feira (29) que a prorrogação da renda básica emergencial pode ajudar municípios em regiões mais vulneráveis a atravessar de forma menos aguda a situação de queda na arrecadação, perda essa causada após a decretação da pandemia do coronavírus.

Segundo ele, o caráter social é o principal objetivo do socorro financeiro, mas o pagamento do auxílio também tem impacto direto sobre o setor de comércio e serviços, além de influenciar positivamente na arrecadação em muitas cidades. O benefício de R$ 600 só tem parcela garantida até este mês de junho. O governo apenas sinalizou estender o auxílio, mas ainda não formalizou nenhuma proposta.

“O Estado tem papel decisivo hoje para mudar a situação de famílias que perderam emprego e renda em função da crise, portanto, não há mais tempo para postergar essa medida. Garantir a continuidade do auxilio emergencial amenizará uma eventual quebradeira geral em muito município, que depende agora só deste recurso circulando na economia geral”, explicou o líder do Cidadania.

Arnaldo Jardim lembrou que a bancada é pioneira ao assinar um projeto de Lei que estende por mais três meses o pagamento da renda básica emergencial. E que o partido defende a implantação de um benefício permanente no país.

Fiscalização

O líder também cobrou dos órgãos de Estado fiscalização e punição rigorosa dos responsáveis por eventuais abusos na requisição do auxilio emergencial.

“O benefício foi criado para ajudar quem precisa, portanto, quem fraudou o sistema para receber o dinheiro ou o recebeu indevidamente e não devolveu pode responder criminalmente. Esse recurso é apenas para informais, desempregados, microemprendedores, autônomos, entre outros que, comprovadamente, mostrem que dependam exclusivamente deste socorro financeiro”, alertou o parlamentar.

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