Covid-19: Cidadania se solidariza com o ministro da Saúde

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, elogiou nesta sexta-feira (3) as ações conduzidas pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para conter os efeitos do coronavírus. “Ele, sim, é um líder, que mostra preocupação com os brasileiros nesse momento crítico em que o País se encontra”.

Mandetta contrariou as orientações do presidente Jair Bolsonaro, que vem incitando a população a deixar o isolamento, medida proposta pelo ministro. Para Freire, a atitude do presidente mostra total despreparo na condução do País.

“É de uma irresponsabilidade sem limites a forma como o presidente vem agindo. Definitivamente, ele não se preocupa com a vida dos brasileiros. O ministro da Saúde está certo em não baixar a guarda e seguir o que referenda a ciência”, destacou.

Falando em nome da bancada, o líder do Cidadania na Câmara, deputado Arnaldo Jardim (SP), afirmou que a continuidade de Mandetta à frente do cargo é garantia de uma boa gestão na crise aguda de saúde pela qual o Brasil e o mundo passam. “Mandetta não poupa esforços para mitigar os efeitos perversos desta pandemia sobre a saúde do brasileiro”, elogiou.

O parlamentar pediu que Bolsonaro deixe a vaidade de lado e preste atenção ao trabalho do Ministério da Saúde, uma atuação, segundo ele, baseada em “critérios técnicos, rígidos e espelhada naquilo que recomendam as instituições mais sérias de saúde, como a própria OMS”.

O deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR) também saiu em defesa do ministro da Saúde. “Mandetta conduz com competência, clareza e verdade o enfrentamento ao coronavírus”, disse.

Também mereceu crítica a fala desta quinta-feira (2) em que Jair Bolsonaro sinalizou com eventual demissão de Mandetta, embora tenha argumentado que não quer fazê-lo “no meio da guerra”.

Na avaliação do presidente nacional do Cidadania, o presidente deveria temer perder um profissional como o ministro da Saúde. “Já sabemos que Bolsonaro não tem capacidade. Se o Mandetta sair, as consequências serão ainda mais desastrosas para o Brasil”, concluiu.

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