Para o presidente do Cidadania, o dispositivo para o recebimento de denuncias contra professores “é algo vil, escabroso e revela todo menosprezo a liberdade” (Foto: Robson Gonçalves)
O presidente do Cidadania, Roberto Freire, criticou nesta quinta-feira (21) nas redes sociais o canal criado pelo MEC (Ministério da Educação) que vai permitir ao cidadão, dentre outras coisas, criticar atuação de professores de escolas e universidades públicas. Para ele, a ação representa censura e patrulhamento de educadores.
“A escalada obscurantista e protofascista do governo Bolsonaro continua. Esse canal de denuncia contra professores é algo vil, escabroso e revela todo menosprezo a liberdade. Em defesa da liberdade de cátedra e contra essa descabida tentativa de patrulhar e delatar professores que o canal abjeto do MEC propicia. Pela liberdade nas escolas”, postou na rede social.
Denúncias
O governo federal anunciou, durante a celebração dos 30 anos da Convenção sobre os Direitos das Crianças da ONU, a criação de um canal de denúncias contra conteúdos considerados inadequados nas escolas. O canal funcionará dentro do Disque 100, pela internet e por meio de aplicativo.
Segundo informações do MEC, o novo canal será ativado em 2020 e receberá queixas de todo o Brasil e poderá ser acessado por alunos e familiares que poderão reclamar situações ocorridas nas escolas.