Desemprego atinge 12,5 milhões de trabalhadores e informalidade representa 41% dos trabalhadores ocupados, mostra pesquisa do IBGE (Foto: Divulgação)
O desemprego continua a persistir no Brasil e atinge 12,5 milhões de trabalhadores conforme divulgado nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) por meio da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). Segundo o estudo, a informalidade continua em alta e representa 41% dos trabalhadores ocupados.
De acordo com o resultado da Pnad, a taxa de desocupação no País fechou o trimestre móvel encerrado em setembro em 11,8%, o que representa uma ligeira queda em relação ao trimestre anterior finalizado em junho, quando 12% da população estavam sem trabalho.
No que tange ao contingente desocupado, houve uma diminuição de 251 mil pessoas, enquanto que a população ocupada atingiu 93,8 milhões, o que representa um aumento de 459 mil pessoas.
Já os que estão fora da força de trabalho permaneceram estáveis, quando comparado com a última pesquisa, com 64,8 milhões de pessoas. A taxa de subutilização ficou em 24% e teve uma diminuição de 0,8% em relação ao trimestre anterior, somando 27,5 milhões de pessoas que gostariam de trabalhar mais horas do que atualmente conseguem hoje.
A população desalentada, que são aquelas que desistiram de procurar trabalho, soma 4,7 milhões de pessoas. Esse grupo apresentou um recuo de 3,6% na comparação com a ultima pesquisa.
Carteira assinada
Ainda segundo o IBGE, o número de trabalhadores por conta própria e sem carteira assinada permaneceu em patamar recorde da série histórica da pesquisa iniciada em 2012. As pessoas que trabalham por conta própria chegaram a 24,4 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro, representando uma alta de 1,2% em relação ao mesmo período de 2018.
O número de empregados sem carteira de trabalho assinada seguiu no patamar recorde de 11,8 milhões de pessoas, um crescimento anual de 2,9%. (Com informações do IBGE e agências de notícias)