A atividade econômica brasileira apresentou retração econômica no segundo trimestre de 2019 conforme mostra o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) divulgado, nesta segunda-feira (12), pelo BC (Banco Central). O índice dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou queda de 0,13% no segundo trimestre, comparado com o período de janeiro a março deste ano.
O IBC-Br, considerado a previa informal do PIB (Produto Interno Bruto), registrou alta de 0,3% em junho na comparação com maio e alta de 0,85% quando comparado com o mesmo período de 2018. Na comparação com junho do ano passado, o indicador teve baixa de 1,75%.
Caso a queda no segundo trimestre se confirme, representará a segunda queda trimestral consecutiva do PIB, o que seria considerado uma recessão técnica. Isso acontece quando há dois trimestres seguidos de queda no nível de atividade. O resultado oficial do PIB no 2º trimestre será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 29 de agosto.
No primeiro trimestre do ano, a economia encolheu 0,2%. Dessa forma, o indicador acumula avanço de 0,62% no primeiro semestre do ano. No acumulado de 12 meses, o IBC-Br registrou crescimento de 1,08%.
O indicador é visto pelo mercado como uma antecipação do PIB, divulgado a cada três meses pelo IBGE. O IBC-Br serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Ele leva em consideração a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desemprenho dos setores da economia como agropecuária, indústria e serviços.
No mês passado, o governo revisou a previsão de crescimento do PIB deste ano de 1,6% para 0,8%. (Com informações da agências de notícias)