Senador diz que nesta semana investigação deve avançar na questão das vacinas e dos medicamentos sem eficácia (Foto: Reprodução/Rádio Jovem Pan)
Em entrevista nesta segunda-feira (10) ao ‘Jornal da Manhã’, da rádio Jovem Pan (veja o vídeo aqui), o líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (SE), descartou uma nova convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à CPI da Pandemia.
“Isso pode acontecer no futuro, baseado em novos documentos e outros depoimentos. Não faz sentido chamar novamente para repetir a mesma ladainha do depoimento anterior. Muito provável que, no futuro, tenham mais informações que viabilizem o novo depoimento”, disse, ao argumentar que em algumas semanas Queiroga também deve estar mais amadurecido no cargo.
“Ele, por enquanto, parece estar no estágio inicial pelos quais passaram Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, tentando convencer o governo de seguir o caminho da ciência. Os outros dois, um foi demitido e o outro desistiu, não conseguiram sucesso nessa missão”, completou o parlamentar.
A reconvocação do ministro da Saúde foi defendida no fim de semana pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e outros membros da CPI, como o senador Humberto Costa (PT-PE), ex-ministro da Saúde no governo Lula.
Vacinas e medicamentos
Na avaliação de Alessandro Vieira, a comissão parlamentar de inquérito deve avançar nesta semana na questão das vacinas e nos medicamentos sem eficácia contra a Covid-19.
“Todos podem colaborar, cada um na sua seara, falando de providências que o governo tomou ou deixou de tomar. Além de complementar pontos relativos aos medicamentos não recomendados pelo consenso científico mundial, como é o caso da cloroquina”, disse.
Nos próximos dias devem ser ouvidos o diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres (terça-feira), e o ex-secretário de Comunicações Fábio Wajngarten (quarta-feira), e o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (quinta-feira).