‘Temos muita urgência naquilo que será apurado pela CPI’, afirma o senador (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira (SE), disse nesta terça-feira (27) que a instalação da CPI da Pandemia ‘não se realiza por força de ordem judicial, mas por ‘decisão do Senado’, ao defender a celeridade da investigação na ‘análise sobre fatos’ a serem apurados pela comissão, que são as ações do governo e o uso de verbas federais na crise sanitária da Covid-19.
“Essa CPI não se realiza por força de ordem judicial, ela se realiza por decisão do Senado, através de um dispositivo constitucional que assegura à sua minoria direito de CPI”, disse, considerando porém que foi necessário buscar o ‘Judiciário para garantir um direito que é direito dos senadores’.
Alessandro Vieira foi um dos autores do mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) que possibilitou a instalação da CPI, decisão depois referendada pelo plenário da Corte.
Para ele, a apuração dos procedimentos do governo federal no enfrentamento da Covid-19 tem de ser apenas na análise desses fatos.
“Quero reiterar o desejo que tenho de garantir que esta CPI seja uma análise sobre fatos. E justamente porque é uma análise sobre fatos – e basta ver os dois requerimentos de instalação –, não há que se falar em suspeição e impedimento. Não existe nenhum investigado indicado em nenhum dos requerimentos. Então, não existe essa situação no momento e, se ela surgir mais adiante, será devidamente analisada. Que se dê celeridade aos trabalhos. Temos muita urgência naquilo que será apurado pela CPI”, afirmou Alessandro Vieira.