Cidadania cobra agilidade em ação que impede partido de expulsar Fernando Cury

Em posicionamento aprovado pela Executiva Nacional, o Cidadania se manifesta publicamente sobre a falta de progresso na ação que impede o partido de prosseguir com o processo disciplinar contra o deputado estadual Fernando Cury (SP), já afastado de suas funções partidárias. O texto assinado pelo presidente Roberto Freire e divulgado na manhã de hoje é uma satisfação às mulheres do Cidadania, à militância e à opinião pública.

“Infelizmente, o Cidadania está carregando o ônus por algo que atinge frontalmente o partido em seus princípios políticos e programáticos. E a direção está sendo cobrada por suas bases. Mas só podemos avançar se a Justiça permitir que o processo interno siga para análise do Diretório Nacional. Estamos, no momento, de mãos atadas”, explica Freire, sobre ação que suspendeu a análise do processo, já devidamente contestada pelos advogados do Cidadania.

Leia abaixo:

Nos deixem expulsar Cury

Esse é o apelo que faço, provocado pela Executiva Nacional do Cidadania e por decisão desta, ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT): nos deixem expulsar Fernando Cury, se assim decidir a maioria do Diretório Nacional, instância que iria deliberar sobre o processo disciplinar interrompido por decisão daquela Corte.

Há mais de 90 dias, as bases do Cidadania, suas lideranças, com e sem mandato e, principalmente, as mulheres que fazem o partido são obrigados a conviver com um parlamentar que, com justeza, não desejam ver mais em suas fileiras.

Há mais de 90 dias, reportagens em todos os veículos de comunicação associam o referido cidadão, investigado e acusado de importunação sexual, ao Cidadania, embora já esteja afastado de suas funções partidárias.

Por que uma sigla que, em juízo político, consolidou sua avaliação de que um determinado correligionário desrespeitou seu ideário e o decoro deveria mantê-lo em seus quadros? O que se cobra hoje não é que a política esteja em maior sintonia com a sociedade?

Práticas que sempre foram condenáveis hoje são absolutamente intoleráveis e criminosas.

Que a Justiça casse a liminar concedida a Cury, que mantém o Cidadania preso a uma história que não lhe pertence nem pertence aos tempos atuais, como já indicaram o próprio Ministério Público ao denunciá-lo e a Assembleia Legislativa de São Paulo ao, pelo menos, suspendê-lo por importunação sexual.

Nos deixem expulsar Fernando Cury, se essa for a vontade da maioria do Diretório Nacional do Cidadania

Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania

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