“As melhores cabeças pensaram e executaram Brasília. Essa cidade é um legado da crença no potencial humano de reformar o mundo”, diz Roberto Freire (Crédito da foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília)
O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, divulgou nesta quarta-feira (21) nota oficial em homenagem ao aniversário de 61 anos de Brasília.
Leia abaixo:
Nota oficial
Homenagem aos 61 anos de Brasília e uma provocação para o futuro
Nesta cidade de muitos planos, nosso olhar se encontra nas curvas dos desenhos modernistas de Niemeyer. Em Brasília, a menor distância entre dois pontos não é uma reta. E pode ser percorrida na velocidade de um sonho.
Um sonho de 61 anos tão presente: a ousadia de viver em horizonte aberto, de contemplar o céu e sua imensidão e realizar a utopia do possível. Do sonho de Dom Bosco à obra de JK, desbravando o Centro-Oeste brasileiro.
As melhores cabeças pensaram e executaram Brasília. Essa cidade é um legado da crença no potencial humano de reformar o mundo. Bauman diz que a metáfora da humanidade no mundo moderno é a do jardineiro e não mais a do caçador.
Que sonhos estamos cultivando? O que estamos plantando e o que estamos impedindo de florescer? Este segundo aniversário pandêmico da capital federal nos faz pensar muito no que queremos não apenas para a cidade, mas para o Brasil.
Hoje, infelizmente, Brasília é também símbolo dos erros cometidos no combate à Covid. É a quinta unidade da federação em mais mortes por milhão. Fosse uma pessoa, ainda não estaria vacinada. Triste para uma cidade jardim como Brasília.
Que no aniversário de 62 anos tenhamos nos reencontrado com o nosso espírito jardineiro. E possamos apontar caminhos para o futuro, cultivando o que é bom e arrancando pela raiz o que é daninho.
Podemos começar celebrando a história de quem se foi nesse período trágico – homens, mulheres, crianças – criando um parque dos Ipês, plantando uma árvore símbolo da cidade para cada vida perdida. Colocar Brasília novamente na velocidade dos nossos sonhos.
E inspirar o Brasil sobre uma outra realidade possível.
Que sonhos queremos realizar como nação?
Essa é uma tarefa para os candangos. Mas não só para eles.
Vivam, Brasília e o sonho!
Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania