Nota do Cidadania e do Igualdade 23 em homenagem ao Dia dos Professores

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, e o coordenador do Igualdade 23, Romero Rocha, homenageiam, em nota divulgada hoje, os professores pelo dia 15 de outubro. Eles celebram a deputada Antonieta de Barros, eleita em 1934, responsável pela criação da data, e também a atual deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), ambas de Santa Catarina e ambas professoras.

Leia a nota abaixo:

Que a voz das professoras nunca se cale

Num país ainda tão racista e machista, é de se lembrar e celebrar neste 15 de outubro de 2020, Dia do Professor, a história e a importância para a valorização do magistério da atuação de Antonieta de Barros, mulher, negra e deputada federal eleita em 1934, a quem devemos a comemoração da data até os dias de hoje.

Em sua luta contra muito e muitos, aprendeu a ler tardiamente e pôs de pé, aos 17 anos, um curso para combater o analfabetismo entre adultos. “Tinha voz em uma época em que as mulheres eram silenciadas”, lembra primorosa coluna de Aline Torres no jornal El País nesta quinta-feira (15).

Antonieta era de Santa Catarina como Carmen Zanotto, deputada federal, enfermeira e professora, que nos honra no Cidadania como candidata à prefeitura de Lages. É dela Projeto de Lei 5875/2019, que combate o racismo estrutural no Brasil. Duas histórias separadas no tempo, mas que convergem em objetivos comuns: liberdade para aprender, ler, viver e ser, independentemente de onde vêm ou da cor da pele de quem aprende ou de quem leciona.

Mostram que não precisa ser negro pra defender essa causa e levantar a bandeira da igualdade, nem professor pra defender a valorização de quem ensina e investimentos em Educação. O que precisamos é de pessoas na sociedade com esse olhar, negros, brancos ou índios. É uma pauta de todos.

Nestes tempos obscuros, em que os professores são perseguidos pela ignorância, lembremos que o professor é aquele que ensina, transmite conhecimento, transforma vidas. O amor pelo ato de educar é o que os move. Seu papel não se resume a entrar numa sala de aula. O que nos tornamos na vida adulta vem desse aprendizado.

Que esse amor pela profissão nunca acabe, que o sonho em transformar o mundo pelo ensinamento continue e que o Brasil reconheça e valorize esse profissional fundamental para o crescimento do país. Em honra e memória de Antonieta de Barros. Viva o ensino, viva o professor!

Roberto Freire
Presidente nacional do Cidadania

Romero Rocha
Coordenador do Igualdade 23 Não

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