O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, recomendou nesta segunda-feira (13), em live promovida pelo diretório do partido em Nova Iguaçu (Rio de Janeiro), que os pré-candidatos conheçam verdadeiramente suas cidades e preparem-se para uma ruptura no modo de administrá-las, incorporando tecnologias que aproximem a gestão da sociedade e deixem cada vez mais distante o Estado burocrático e dinsfuncional.
“O exercício do mandato de quem for eleito será marcado por ruptura com o que era a atuação de vereador ou de prefeito até o momento. Não mais a velha burocracia, com a velha estrutura de serviços, mas com as novas ferramentas que precisam ser utilizadas pelo setor público. Temos essa capacidade das novas tecnologias que já é inclusive desvirtuada por alguns, mas que não foi usada pra entender onde estão e quem são nossos pobres nesse momento de pandemia”, analisou.
Freire se refere às alegadas dificuldades do Governo Federal para pagar o auxilio emergencial a milhões de brasileiros que perderam seus empregos ou trabalhavam na informalidade enquanto milhares, incluindo militares, conseguiram fraudar e receber o benefício mesmo sem ter direito. “O Estado ainda é de determinadas corporações. Não foi capaz de fiscalizar e punir quem cometeu esse crime e não está usando o que há de mais moderno na pandemia pra fazer acompanhamento de contágio e isolamento”, disse.
Ao falar sobre a história do partido, que nasceu PCB, evoluiu para PPS e se transformou no movimento Cidadania, Freire pediu que os pré-candidatos sigam honrando o passado e sendo “contemporâneos do futuro”. “Somos um partido de presente e futuro e não de atuações políticas que já não tem mais sentido e dão causa a toda uma crise de representatividade da política. Instrumentos da mudança, com uma administração mais comprometida com a sociedade. Entender o que tem há de moderno e usar em prol da sociedade”, sugeriu.