Freire espera novo êxito do Cidadania-RJ e pede que pré-candidatos sejam instrumento de justiça social

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, afirmou nesta quarta-feira (8), em videoconferência com pré-candidatos do partido a prefeitos do Rio de Janeiro, que o estado deve repetir o êxito de 2016 nas eleições municipais de outubro. “Há algum tempo o estado do Rio Janeiro tem se caracterizado como umas melhores expressões da nossa organização partidária a nível nacional. Temos hoje uma nominata de candidatos que dão essa expectativa de que vamos ampliar nossa presença no estado”, comemorou.

Freire lembrou aos pré-candidatos que o Cidadania quer ser instrumento de afirmação das liberdades constitucionais, mas também da diminuição da desigualdade social, bandeira histórica do partido.

“Estamos num partido que vem de uma longa história de lutas e sacrifícios, fruto de um projeto que tenta mudar estruturas e construir uma sociedade mais justa. Isso, infelizmente, o Brasil ainda não conseguiu construir. Estamos vivendo numa sociedade perversa na sua desigualdade. E essa ideia de formar esse partido, de sonhar com uma sociedade mais livre, é que nos trouxe neste momento a construir essa nova formação”, apontou.

Freire pediu que os líderes fluminenses do Cidadania tenham em perspectiva a necessidade de “mudar essa realidade perversa e atender os mais vulneráveis”. “Essa é a compreensão que temos que ter do nosso papel, mesmo tendo visões diferentes do mundo. Somos um partido pluralista, respeitamos as divergências. Temos que ter pluralidade, mas temos que ter unidade”, sustentou, ao argumentar que essa tarefa é especialmente importante nos municípios.

O ex-parlamentar disse considerar o poder municipal o mais importante para a vida quotidiana do cidadão e lembrou que é nas cidades que os problemas nacionais se refletem com maior força. Ele citou como exemplo as carências na área de Saúde – ainda mais evidentes com a pandemia de Covid-19 – e ponderou que, num país como as dimensões do Brasil, foi importante que o sistema visasse a socialização dos benefícios e não o lucro. “Ai do Brasil se não fosse o SUS”, resumiu, ao pontuar que as dificuldades refletem diretamente nos municípios. 

Por fim, Roberto Freire defendeu que o Cidadania se consolide como alternativa democrática nas eleições deste ano para, em 2022, ser instrumento de mudanças que apontem para o futuro do país e as reais necessidades da população. “O país não pode conviver com essa disjuntiva: ou é Bolsonaro ou é a volta do PT. O Brasil precisa fugir dessa dicotomia equivocada, dessa polarização perniciosa que não tem projeto para o país”, finalizou.

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