O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, falou sobre o atual momento político do país nesta quinta-feira (4), durante live com o presidente do Cidadania em Imperatriz (MA), Willyan Róbson. Ao ser questionado sobre a polarização política, o ex-parlamentar destacou que ela não ajuda o país no seu processo de desenvolvimento. Para Freire, é preciso criar novas alternativas.
“Bolsonaro se elegeu por causa do antipetismo e ele imagina que pode ser vitorioso novamente. E o PT fica imaginando que, depois de toda essa experiência com o bolsonarismo, se eles forem candidatos, não vai acontecer a mesma rejeição de 2018. Ambos são nocivos para o país porque se juntam numa mesma concepção populista e têm visões autoritárias e antidemocráticas”, destacou.
Sobre as eleições municipais, Willyan lembrou que o Cidadania está ganhando espaço no Maranhão e, segundo ele, pela primeira vez “vamos eleger vereador do Cidadania em Imperatriz”.
“Precisamos trabalhar um projeto para, daqui a quatro anos, lançarmos candidato a prefeito na nossa cidade. Imperatriz precisa de alguém com ideias progressistas. Infelizmente, somos governados nos últimos 50 anos apenas por três famílias. Está na hora de rompermos com isso”, observou o presidente do partido no município.
Freire elogiou a disposição e a organização do partido no Estado e defendeu que as eleições aconteçam neste ano. Para ele, não há hipótese de adiar o processo prorrogando mandatos. “Isso está fora de cogitação”, pontuou. Ele também disse a Willyan que o “futuro está na mão de vocês jovens”. “O país precisa de novas ideias e de pessoas que não tenham nenhuma vinculação com velhas ideias”, elogiou.
Contexto internacional
O presidente do Cidadania também falou sobre as manifestações nos Estados Unidos, em decorrência da morte do ex-segurança negro George Floyd, após um policial ajoelhar sobre seu pescoço durante ao menos oito minutos em uma abordagem em Minneapolis.
“Você vê a juventude nas ruas e agora você tem uma manifestação em que a maioria é de brancos. Isso é sinal de mudança fundamental. Foi uma mobilização em todo o mundo na tentativa de superar as visões racistas, que é o que de pior existe no ser humano, não entender que o outro é um ser humano igual a ele”, destacou.