Na semana do meio ambiente, Jardim promove seminário virtual e fala sobre histórico do tema

No início desta semana do meio ambiente, o líder do Cidadania na Câmara, deputado Arnaldo Jardim (S), realizou um seminário virtual com especialistas respeitados para debater o tema “Brasil, uma potencia ambiental”. Cada um na sua área, todos os participantes salientaram a necessidade de evitar retrocessos nos setores ligados ao meio ambiente e desenvolvimento e também de garantir mais avanços.

Jardim fez um painel mostrando a evolução da ideia de meio ambiente, desde o consevacionismo, “quando a natureza era vista como um relicário, quase como uma redoma”, até o conceito de preservação. Nesse período aconteceu a Rio-92, conferência mundial que discutiu o uso dos recursos naturais. É então que surge o primeiro conceito de desenvolvimento sustentável, lembrou o líder. “Foi o primeiro sinal de que a questão ambiental não era uma barreira para o desenvolvimento, mas havia premissas a serem observadas”, ponderou.

Na cúpula de Roma, que reforça os preceitos da Rio-92 (1992), e que versa sobre o uso das florestas, fala-se sobre biodiversidade. Depois, lembra o parlamentar, vem o período das COPs. Ao fazer esse breve histórico, Jardim ressaltou também a importância do Protocolo de Kyoto (1997). “Pela primeira vez, a humanidade se debruça e começa a estabelecer metas para a emissão de gases de efeito estufa”, salientou.

Já a Rio+20, em 2012, trouxe o desafio de atuar sobre o meio ambiente no meio urbano: saneamento básico, preservação de corpos hídricos, poluição atmosférica e sonora. “Afinal, 87% da população brasileira vivem nas cidades”, disse

Jardim revelou aos debatedores que apresentou projeto que possibilita emitir debêntures para investimento em infraestrutura. Esses papéis vinculados a iniciativas de sustentabilidade terão duplo benefício fiscal. “Está tendo uma excelente repercussão”, comemorou.

Participaram do debate Evandro Gussi, presidente da Única, que congrega as unidades produtoras de cana-de-açúcar e biocombustíveis; José Valverde, do grupo  de trabalho da Secretaria de Meio Ambiente, de Recursos Hídricos e Saneamento Básico; Orlando Melo Castro, pesquisador e cientista, dirigiu a APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios). Hoje, desenvolve trabalhos no Ministério do Meio Ambiente; e Juliana Marcussi, da Abralatas.

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