O deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ), ex-ministro da Cultura, afirmou nesta quarta-feria (20), em vídeo para a Veja Rio, que Regina Duarte não deixa qualquer legado cultural após sua passagem pela Secretaria de Cultura. “Ao contrário, ela deixa um rastro de violência, de agressão, de uma total disfuncionalidade, falta de planejamento, falta de plano, que seriam especialmente importantes nesse momento de pandemia”, disse.
Na avaliação de Calero, a saída da atriz do governo “reflete a total falta de compromisso de Bolsonaro com esse setor, que é importante não apenas do ponto de vista da nossa memória histórica, mas também do ponto de vista econômico, porque gera emprego e renda”. Ele lembrou que essa já é a quarta mudança em curto período de tempo.
“A gente tem de lembrar que já são quatro gestores que passaram por essa pasta no governo Bolsonaro. É lamentável que um setor que dá tanta visibilidade ao Brasil no exterior, que faz com que a gente se identifique como brasileiros, seja tratado dessa forma leviana por Bolsonaro”, criticou.
Regina Duarte deve substituir no comando da Cinemateca de São Paulo Olga Futemma, mestre em Cinema pela Universidade de São Paulo com 36 anos de Casa. Para o lugar dela, Jair Bolsonaro teria convidado o ex-ator de Malhação, novela para adolescentes da Globo, Mário Frias.