Em nota divulgada pela Liderança do Cidadania na Câmara, o líder do partido na Casa, deputado Arnaldo Jardim (SP), diz que a saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde “expõe a imagem do País a um verdadeiro vexame no cenário mundial” e que a “perda exponencial de nossa credibilidade limita ainda mais a nossa capacidade de superar a crise” da Covid-19. Para a bancada de deputados, Bolsonaro alimenta crises em vez de buscar “condições minimamente razoáveis” para combater a pandemia.
Leia a íntegra:
Nota à imprensa
A saída do ministro da Saúde, Nelson Teich, menos de um mês após tomar posse no cargo, escancara a completa falta de planejamento e bom senso, por parte do governo do presidente Jair Bolsonaro. Em meio a uma grave pandemia, que já vitimou mais de 14 mil brasileiros, esta segunda baixa na pasta expõe a imagem do País a um verdadeiro vexame no cenário mundial. E a perda exponencial de nossa credibilidade limita ainda mais a nossa capacidade de superar a crise vigente.
Vale o alerta contra o autoritarismo assumido deste governo, que não consegue lidar com vozes divergentes dentro de sua própria equipe. Este tipo de postura, que já gerou inúmeras instabilidades, denuncia os danosos propósitos do chefe do Executivo. Ao invés de criar condições minimamente razoáveis para combater o Coronavírus, prefere alimentar disputas, teorias conspiratórias e tratamentos sem qualquer segurança científica.
Nós, da bancada do Cidadania na Câmara, lamentamos profundamente que o Brasil tenha que conviver com a sobreposição de agendas negativas desta proporção, enquanto chora a perda de seus entes queridos. Não merecemos. Não podemos aceitar tamanha ofensa.
Arnaldo Jardim (SP)
Líder do Cidadania na Câmara dos Deputados