Em live com padre Fabio de Melo e rabino Nilton Bonder, apresentador diz que ciência ilumina caminhos de superação da pandemia
O apresentador Luciano Huck promoveu neste sábado (9/5), em seu perfil oficial no Instagram, uma live com o padre Fabio de Melo e o rabino Nilton Bonder, para levar uma mensagem de fé e esperança aos brasileiros, nesses tempos de incerteza, angústia e medo por conta da pandemia de coronavírus.
Durante o bate-papo, Huck defendeu o diálogo e o conhecimento científico como as portas de saída para a crise atual sem precedentes. “Uma das vantagens de se estar conectado é ver bons exemplos e multiplicá-los. Temos de ser bons curadores do que já está dando certo e seguir a ciência e a medicina, orientadas pelo conhecimento”, afirmou.
Huck ressaltou que existem maneiras de beneficiar a população num mundo interconectado. “O mundo nunca esteve tão interligado com a globalização. O que está acontecendo na China se conecta com o Brasil. O cientista da Fiocruz pode conversar com o cientista de Wuhan (cidade chinesa, marco zero da covid-19) e trocar ideias”, disse.
Para o apresentador, as democracias precisam de novas narrativas que se contraponham ao discurso populista crescente em diferentes países. “Nos últimos dez anos, foram criadas narrativas xenofóbicas, autoritárias e tendenciosas. Isso gerou a disfunção de que quem pensa diferente é inimigo. É o contrário”, ponderou.
Huck também destacou a importância de ações de solidariedade e a necessidade de agir para diminuir o sofrimento das pessoas. “Precisamos entender o próximo, ser mais solidários, ser mais fraternos, porque, vai ter um país muito machucado pós-pandemia”, ressaltou.
Ao longo da conversa com os líderes religiosos, o apresentador elogiou o trabalho de profissionais essenciais para o funcionamento das grandes cidades nesse período de pandemia.
“Nesse momento, quem está fazendo a diferença é o cara que está no campo plantando tomates, é o caminhoneiro, o caixa do supermercado, o vendedor e o entregador. Isso sem falar no médico, no enfermeiro, no motorista da ambulância, na moça que limpa o hospital, no lixeiro, no policial e no bombeiro. É essa enorme maioria que está fazendo o dia a dia da gente ser possível”, concluiu.