O líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim (SP), voltou a cobrar, nesta segunda-feira (13), a implementação imediata de medidas para socorrer os empreendedores, como forma de ganharem fôlego para enfrentar os efeitos nefastos causados pela pandemia do novo coronavírus.
A atividade comercial caiu abruptamente devido a medidas de isolamento social.
Apesar do plano de ajuda às empresas já atingir 7,8% do PIB (cerca de R$ 568,6 bilhões), empresas e trabalhadores encontram barreiras na burocracia estatal e no próprio sistema financeiro. Isso faz com que o dinheiro do socorro não chegue à ponta.
“A velocidade da chegada dessa ajuda ao setor produtivo é proporcional ao tamanho do rombo no emprego e na renda. O cenário futuro é caótico, mas pode ser minorado, caso o dinheiro avance mais rapidamente na direção da cadeia produtiva nacional”, alertou o parlamentar do Cidadania.
De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, no cenário considerado mais factível pelos pesquisadores, haverá retração de 3,4% no PIB (Produto Interno Bruto) e poderá haver a perda de 6 milhões de empregos. O desemprego terminaria o ano no patamar recorde de 17,8%.
“O momento exige esforço estatal e das instituições privadas para que retirem todas as amarras e entraves, o que permitirá a chegada do dinheiro à ponta. Banco Central, BNDES e os bancos privados já tem os instrumentos legais para que isso ocorra. Juro tem que ser baixo e o crédito precisa estar disponível para o alcance de todos”, acrescentou Arnaldo Jardim.