“Não somos o partido do caos, somos o partido da construção e da unidade na Câmara e no Senado”, afirma a senador (Foto: Reprodução)
O Cidadania saiu na frente dos demais partido ao inverter sua pauta de atuação eleitoral para priorizar as ações de combate ao Covid-19 e atuar com independência no Congresso Nacional. A avaliação foi feita pela líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), na reunião por videoconferência da Comissão Executiva da legenda, nesta segunda-feira (06).
De acordo com a parlamentar, o partido acertou ao colocar a saúde pública e a busca de soluções na área econômica para conter à crise provocada pela pandemia do coronavírus como prioridade, deixando as eleições municipais para um segundo momento.
“A pré-campanha está toda prejudicada por conta do nosso foco estar todo concentrado na pandemia. [Isso] porque a vida é hoje a principal prioridade da população”, disse.
A senadora analisou que o “partido tem se posicionamento de uma forma inteligente” e atuado com independência no Congresso Nacional.
“O partido em sido independente. Não somos o partido do caos, somos o partido da construção e da unidade na Câmara e no Senado. Temos apoiado as iniciativas na área econômica e também criticado, feito oposição firme em pontos cruciais para o País neste momento”, afirmou.
Eliziane Gama disse ainda que o foco do partido no Senado é a aprovação da proposta que prevê a taxação de grandes fortunas para aumentar os recursos da Saúde durante a pandemia do novo coronavírus.
Sem raiva, sem ódio
O senador Jorge Kajuru chamou atenção para a necessidade da aprovação da proposta de emenda à Constituição que torna permanente o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), cuja vigência termina no dia 31 de dezembro.
Ele disse na reunião que vê o Cidadania como “partido que não é oposição de ódio, de raiva”, mas “uma oposição com argumentos, com posições claras e independente”.
Kajuru também criticou Bolsonaro ao dizer que o presidente é aquele tipo de “pessoa que aciona a boca e não liga o cérebro”.
“Incapacitado’
Em sua intervenção na videoconferência da Comissão Executiva, o senador Alessandro Vieira (GO) avaliou que o ministro da Economia Paulo Guedes está se mostrando incapacitado para combater essa crise e defendeu a taxação de grandes fortunas.
“O Brasil não tem líderes nacionais neste momento”, afirmou.