Apesar dos absurdos e atentados diários cometidos por Bolsonaro contra o estado democrático de direito, muita gente ainda faz cara de paisagem.
É como se um setor da sociedade vivesse à margem da crise. Se o sujeito que não é bolsonarista nem petista pudesse simplesmente lavar as mãos e seguir alheio aos fatos. Pagar de centrista, equilibrado ou isentão.
Mas até quando vão conseguir ignorar o que está acontecendo no Brasil e fazer de conta que está tudo indo bem?
Alguns calam por receio de se indispor com parte significativa da opinião pública que ainda apóia o bolsonarismo.
Outros se omitem para não enfrentar a fúria das milícias virtuais nem ser identificado, neste cenário de polarização ideológica burra, com a “nova direita” ou a “velha esquerda”.
Tomar partido a essa altura pode ser ruim principalmente para quem vai buscar votos como candidato em 2020 e 2022. Ora, mas o Carnaval acabou. Tirem as máscaras, amigos.
E outros ainda calam por simpatia não declarada, oportunismo ou conveniência mesmo.
Preferem a omissão e o silêncio devido à falta de coragem tanto para se opor quanto para aderir de vez ao bolsonarismo. Esses são os piores! Bolsonaristas enrustidos que não saem do armário.
Mas, cá entre nós, não se opor aos excessos do bolsonarismo não é demonstração de equilíbrio ou sensatez. É covardia! É falta de espírito público, de coerência democrática e de senso republicano!
Não dá para ficar equidistante neste cenário de confronto nas redes (e talvez, em breve, também nas ruas).
Todo democrata, todo cidadão responsável, precisa expressar a sua posição e tornar clara a sua oposição aos inimigos da civilidade, dos direitos e das liberdades individuais e coletivas!
Quem vivenciou ou conhece a história da redemocratização do Brasil, e episódios como o impeachment do Collor e da Dilma, sabe que cada brasileiro tem um papel fundamental e devemos buscar o protagonismo na definição do nosso futuro.
Quem sabe faz a hora…
ForaBolsonaro #Impeachment (#Suprapartidário)