De acordo com pesquisa do BC, instituições financeiras estimam uma expansão de 1,12% para a economia brasileira em 2019 (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
A economia brasileira cresceu 0,89% em 2019. É o que mostra o IBC-BR (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), divulgado na semana passada. É o terceiro ano seguido que o IBC-Br registra expansão.
No último trimestre do ano, comparado ao período anterior, o crescimento ficou em 0,46%, de acordo com dado dessazonalizado (ajustado para o período). O quarto trimestre comparado a igual período de 2018 apresentou crescimento de 1,36%.
Em dezembro, frente a novembro de 2019, houve queda de 0,27% (dessazonalizado). Na comparação com o último mês do ano passado e dezembro de 2018, a atividade econômica apresentou crescimento de 1,28%.
O IBC-Br incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
Previsões
O mercado, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana anterior, estima uma expansão de 1,12% para a economia brasileira em 2019.
O Ministério da Economia também estima uma alta de 1,12% e, para o BC, o crescimento será de 1,2% no último ano.
Para 2020, o mercado financeiro estima uma alta de 2,3% para o PIB. Entretanto, economistas avaliam que a crise do coronavírus, iniciada na China, tende a impactar a economia global, puxando essa taxa de crescimento para baixo.
Resultado oficial
O resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, será divulgado somente em 4 de março pelo IBGEE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Embora o cálculo seja um pouco diferente, o IBC-Br foi criado para tentar ser um “antecedente” do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. (Com informações das agências de notícias)