IBGE: Taxa de desemprego fica em 11% no 4º trimestre de 2019

A média anual de desocupados no País ficou em 12,6 milhões, recuo de 1,7% em relação a 2018 (Foto: Reprodução)

A taxa de desemprego no Brasil foi de 11% no quarto trimestre de 2019, de acordo com a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A população desocupada (11,6 milhões) caiu 7,1% (menos 883 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e recuou 4,3% (menos 520 mil pessoas) em relação a igual trimestre de 2018. A média anual de desocupados ficou em 12,6 milhões e recuou 1,7% (menos 215 mil pessoas) em relação a 2018.

A população ocupada (94,6 milhões) cresceu 0,8% em relação ao trimestre anterior (mais 751 mil pessoas). Contra o mesmo trimestre de 2018, houve alta de 2,0% (mais 1,8 milhão de pessoas). Na média anual, a população ocupada chegou a 93,4 milhões e ficou 2,0% acima (mais 1,8 milhão de pessoas) da média de 2018.

Subutilização

No trimestre outubro-dezembro de 2019, havia 26,2 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil. Este contingente recuou 4,7% (menos 1,3 milhão de pessoas) frente ao trimestre de julho a setembro de 2019. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018, houve queda de 2,5% nesse contingente (ou menos 670 mil pessoas subutilizadas).

Na média anual, esse contingente chegou a 27,6 milhões, com alta de 1,2% (ou mais 338 mil pessoas subutilizadas) em relação a 2018.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 23,0% no trimestre móvel outubro-dezembro de 2019, com queda de 1,1 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018, houve queda de 0,8 p.p. A taxa média anual de subutilização ficou em 24,2%, pouco menor que a de 2018 (24,3%).

Carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,7 milhões) cresceu 1,8% (mais 593 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (julho-setembro) e subiu 2,2% (mais 726 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018. A média anual chegou a 33,2 milhões, com alta de 1,1% (mais 356 mil pessoas) em relação a 2018.

O número de empregados sem carteira assinada (11,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e subiu 3,2% (mais 367 mil pessoas) contra o mesmo trimestre de 2018. A média anual (11,6 milhões) subiu 4,0% (mais 446 mil pessoas) em relação a 2018.

A categoria dos trabalhadores por conta própria (24,6 milhões de pessoas) ficou estável na comparação com o trimestre julho-setembro e cresceu 3,3% (mais 782 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2018. A média anual chegou a 24,2 milhões e cresceu 4,1% (mais 958 mil pessoas) em relação a 2018.

Renda média

O rendimento médio real habitual (R$ 2.340) no trimestre outubro-novembro-dezembro ficou estável em ambas as comparações. A média anual ficou em R$ 2.330, com pequena variação (+0,4%) em relação a 2018.

A massa de rendimento real habitual (R$ 216,3 bilhões) cresceu 1,9% em relação ao trimestre julho-setembro. Frente ao mesmo trimestre de 2018, houve alta de 2,5%.

A média anual (R$ 212,4 bilhões) subiu 2,5% em relação a 2018. O material de apoio desta divulgação está à direita. (Com informações do IBGE)

Leia também

IMPRENSA HOJE

Veja as manchetes dos principais jornais hoje (25/11/2024)

Por que o golpe de Bolsonaro não se consumou?

Na primeira versão, “oficial”, Bolsonaro estaria abatido com a derrota eleitoral e pretendia tirar um “período sabático” nos Estados Unidos, não comparecendo à posse de Lula.

Por trás do lobo solitário

Discursos promovem o ódio na sociedade moderna.

Surpresa esperançosa

A realização de um Enem para os professores é boa ideia.

Bolsonaro e generais encabeçam lista da PF

NAS ENTRELINHAS Segundo a PF, estivemos muito próximos de...

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!