Cidadania lamenta a morte de Sebastião Rodrigues Paixão

Paixão (à esquerda e atrás de Roberto Freire) foi dirigente do PCB e do PPS (Foto: Reprodução)

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, lamentou em nome do partido nesta segunda-feira (9) o falecimento do dirigente histórico Sebastião Rodrigues Paixão, do Rio de Janeiro (veja nota abaixo). Freire destacou a trajetória de Paixão, como era conhecido entre os militantes e amigos.

Ele fala na nota pública sobre a devoção de Paixão ao PCB (Partido Comunista Brasileiro), participando como dirigente em todos os níveis desde as Organizações de Base até chegar ao Comitê Central do Partidão e do PPS.

Freire diz que Paixão sempre defendeu a realização de alianças e lembrou sua importante participação nas eleições presidenciais de 1989, na qual se destacou como um dos coordenadores nacional e regional da campanha.

Perda de Um Exemplar Militante

Após mais de dez anos, enfrentando o delicado e complexo mal de Alzheimer, morreu ontem, em Niteroi, o querido dirigente partidário Sebastião Rodrigues Paixão.

Nascido em Manaus, capital do Amazonas, há 82 anos, ele, ainda adolescente, deixou sua terra para ir morar e estudar na cidade que, à época, era a capital do Estado do Rio de Janeiro. Estudante secundarista, foi conquistado pelas ideias comunistas e ingressou no PCB, para nunca mais dele sair. Ingressou na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, tornando-se engenheiro agrônomo.

Graças aos seus conhecimentos e à sua dedicação, foi dirigente partidário, em todos os níveis, desde as Organizações de Base (OB), até chegar ao Comitê Central do PCB e do PPS, tendo convivido com algumas das grandes figuras do Partidão, de que são exemplo Apolônio de Carvalho, Giocondo Dias, Hércules Correa dos Reis, Geraldo Rodrigues dos Santos, Givaldo Siqueira, dentre outros.

Foi um dos dirigentes sequestrados na onda de prisões em 1975, sendo barbaramente torturado. Condenado com base na Lei de Segurança Nacional, ficou dois anos preso. Foi reintegrado à organização partidária após a anistia. Como dirigente, sempre defendeu amplas alianças e foi o principal responsável pela entrada de Comte Bittencourt no Partido.

Em 1989, durante nossa campanha à Presidência da República, ele se destacou como um dos coordenadores nacional e regional.

Nossos sentidos e fraternos pêsames aos seus queridos familiares.

Brasília, 9 de dezembro de 2019

Roberto Freire
Presidente nacional do Cidadania 23”

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