Freire: decisão do STF sobre prisão em segunda instância é grave equívoco

“Ajuda a impunidade dos ricos e poderosos e também vai contra a tradição do nosso ordenamento jurídico”, diz o presidente do Cidadania (Foto: Divulgação)

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, classificou de grave equívoco a decisão tomada nesta quinta-feira (07) pelo Supremo Tribunal Federal sobre a condenação a partir da prisão em segunda instância. O tribunal reviu a jurisprudência e passou a considerar o início do cumprimento da pena somente a com o trânsito em julgado.

“Ajuda a impunidade dos ricos e poderosos e também vai contra a tradição do nosso ordenamento jurídico”, disse.

Freire lembra que em quase toda a história do Brasil a pena começou a ser cumprida com o julgamento em segunda instância. Somente de 2009 a 2016 isso mudou. O ex-senador defendeu uma atuação do Poder Legislativo e salientou a importância da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de autoria do deputado federal Alex Manente (Cidadania-SP), que inscreve na Carta Magna a adoção da tese da prisão após a sentença de segundo grau. A matéria está tramitando na Câmara.

“Na segunda instância, a culpa já transitou em julgado porque qualquer recurso a partir dela não discute mais o fato, o crime, mas apenas questões processuais”, afirmou Roberto Freire.

Leia também

IMPRENSA HOJE

Veja as manchetes dos principais jornais hoje (31/12/2024)

2025: 33 prefeitos e 21 vice-prefeitos do Cidadania tomam posse no dia 1° de janeiro

Com a missão de administrar seus municípios comprometidos com...

IMPRENSA HOJE

Veja as manchetes dos principais jornais hoje (30/12/2024)

Folha: Cidadania deve caminhar separadamente do PSDB, diz presidente da sigla

PAINEL - BRASÍLIA O presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt,...

Informativo

Receba as notícias do Cidadania no seu celular!