Neste momento de ódio, intolerância e radicalização das opiniões nas redes sociais, ao mesmo tempo em que a jovem ativista sueca Greta Thunberg e o líder indígena brasileiro Raoni Metuktire são cotados ao Prêmio Nobel da Paz (e atacados com virulência por opositores), vale o registro de dez anos atrás: um marco contra o preconceito.
Em 2009, Barack Obama, então recém eleito presidente dos Estados Unidos da América, era distinguido com o Nobel da Paz devido aos “esforços para reforçar o papel da diplomacia internacional e a cooperação entre os povos”. Era o primeiro ano de governo do primeiro negro presidente dos EUA. Um episódio histórico.
Quais os desdobramentos destas conquistas? Será que mundo avançou nessa última década em termos de paz, civilidade, liberdade, igualdade, fraternidade, justiça e democracia? A julgar pelo que assistimos com presidentes como Donald Trump e Jair Bolsonaro a conclusão triste e óbvia é que estamos regredindo. (#Suprapartidário)