A deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania-SC) defendeu nesta quarta-feira (11) campanhas educativas para conscientizar os adolescentes sobre as consequências da gravidez precoce. Para a parlamentar, além dos riscos na saúde, a gravidez não intencional pode trazer impactos econômicos na vida das adolescentes e na superação das desigualdades no País.
Dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 18% dos nascimentos no Brasil são de mães com 19 anos ou menos.
“As campanhas de conscientização são muito importantes porque educam e criam uma conscientização maior neste segmento da população sobre os métodos para evitar uma gravidez, que, na maioria das vezes, é indesejada porque surpreende o jovem no momento importante da sua formação educacional, na passagem para a idade adulta”, argumentou Carmen Zanotto.
O tema foi debatido com a participação de especialistas, gestores públicos e parlamentares no Seminário “Gravidez na Adolescência – Para Além de Direitos, Uma Questão Desenvolvimento”, realizado em conjunto pelas Comissões dos Direitos da Mulher e de Seguridade Social e Família, a pedido da parlamentar do Cidadania de Santa Catarina.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera gravidez na adolescência a que e ocorre entre os 10 e 20 anos. Um quarto da população brasileira está situada nesta faixa etária.
O seminário foi realizado em parceria com o UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) – organismo da ONU responsável por questões populacionais.
Também foram debatidas questões como paternidade responsável, gravidez provocada por estupro e as consequências do ponto de vista econômico da família e do País.