A discussão em torno da possibilidade de recontagem e impressão dos votos depositados nas urnas eleitorais voltou a agitar os bastidores da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal (CCJ), nesta terça-feira (14).
Segundo o deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR), que é membro do colegiado, a mudança nas normas é um retrocesso. Em razão da forte polêmica, a análise do projeto de lei nº 1.169/15 foi adiada.
A matéria em análise altera a Lei nº 9.504/1997, que estabelece normas para as eleições, para “possibilitar a recontagem física de votos nos pleitos para cargos eletivos federais, estaduais, distritais ou municipais”. O parecer apreciado pelo colegiado se posiciona pela “constitucionalidade, juricidade e técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do projeto”.
“Sou declaradamente contra o voto impresso, porque vivi e conheci muita fraude e roubalheira e mandatos comprados no mapa que era recolhido no interior do País. Hoje apoio 100% a urna eletrônica, que ela dá a mim a segurança de que não há nenhum tipo de manipulação”, disse Rubens Bueno, durante a sessão.