O setor de serviços apresentou a terceira queda consecutiva em 2019 e ficou em 0,7% negativo quando comparado o mês de março com fevereiro, segundo a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) divulgada, nesta terça-feira (14), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No acumulado do ano, a queda é de 1,7%.
Quando comparado o mesmo período de 2018, a queda foi de 2,3%. Por outro lado, o setor acumula altas de 1,1% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, e de 0,6% no acumulado de 12 meses.
O gerente da Pesquisa Mensal de serviços, do IBGE, Rodrigo Lobo, destacou que o resultado de março foi a queda mais intensa desde maio de 2018, quando houve a greve dos caminhoneiros. Para ele, a reforma da Previdência é fundamental para reverter o quadro
“O poder público está sem fôlego para investir e o setor privado não está compensando e preenchendo essa lacuna. A nova aposta para uma abertura de portas aos investimentos e para a atividade econômica é a aprovação da reforma da Previdência, mas quem garante que isso vai realmente acontecer?”, afirmou o gerente da pesquisa.
Segundo a pesquisa, três dos cinco seguimentos contribuíram para o resultado: serviços de informação e comunicação (-1,7%). Outros recuos foram observados nos profissionais, administrativos e complementares (-0,1%) e nos outros serviços (-0,2%).
Já os que tiveram alta foram os serviços prestados às famílias (1,4%) e os transportes, auxiliares de transportes e correios (0,5%). (Com informações do IGBE e agências de notícias)